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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Como identificar depressão em crianças?



Quais atitudes identificam tendência depressiva na criança?

Caro leitor,

A depressão é um transtorno psiquiátrico hoje amplamente difundido e, por muitos, considerada como a doença do século. Contudo, a relação da depressão na infância e adolescência com a qualidade de vida, desempenho escolar e suicídio ainda é pouco conhecida por familiares e professores.

A manifestação da depressão na criança e no adolescente pode acontecer de forma típica, com sintomas como ansiedade, expectativa pessimista, mudanças nos hábitos alimentares e alteração do sono, ou atípica, na qual os sentimentos de tristeza e desespero são mascarados com irritabilidade excessiva, agressividade, hiperatividade e rebeldia.

A princípio, toda a rede de apoio da criança ou adolescente deve observar se há perda de interesse em atividades antes muito almejadas, aborrecimentos constantes e quadros de apatia. No ambiente escolar, deve-se observar se ocorre fobia escolar e diminuição de atenção, raciocínio, memória, rendimento escolar ou concentração. Também pode-se observar perda de confiança em si, ideias de culpa e, dependendo da gravidade, ideação suicida.

Entre os indicativos de depressão infantil, Ballone (2003) sugere os seguintes sinais e sintomas: mudanças de humor, distúrbio do sono, surgimento de condutas agressivas, perda de energia física, queixas somáticas sem razões médicas aparentes, sensibilidade aumentada, ideias mórbidas, ansiedade, perda ou aumento de peso, entre outros.

Todos esses sinais devem ser entendidos como uma forma de comunicação que a criança ou adolescente encontrou para demonstrar sua angústia e sofrimento.
Vale ressaltar que nem toda criança ou adolescente apresentará todos os sintomas para confirmar o diagnóstico. Por isso, é de extrema importância que se procure um profissional capacitado para avaliá-lo adequadamente.

Atenção! Não procure diagnosticar por conta própria. Isso pode criar um estigma na criança ou adolescente e criar obstáculos para o tratamento necessário. Procure um pediatra, psiquiatra ou psicólogo o mais rápido possível para ajudá-lo e dar início aos cuidados necessários.

Um grande abraço.

www.educacaoadventista.org.br/familia